sábado, 28 de junho de 2008

Falando em livros

Há algum tempo acredito que livros não devem ficar presos em prateleiras. Lógico que não consigo me livrar dos meus, tenho pilhas de livros lidos e não lidos, pior, tenho pilhas aqui na minha casa e outras pilhas na casa da minha mãe, em menor quantidade, mas em quantidade suficiente para sufocar, aprisionar o caminho do conhecimento e da cultura.
Por isso, também há algum tempo, resolvi pouco a pouco me desvencilhar de alguns livros e comecei uma ação - eu imaginava que inédita, mas que engano, existem se não iguais, similares.

Nesse passo, resolvi que daria livros para algumas pessoas e na dedicatória eu escrevia:
"- querido amigo, conhecimento e cultura não devem ficar aprisionados. Por isso, este livro depois de lido, deve ser encaminhado para outra pessoa que deve seguir os mesmos passos. Não deixe que o livro fique parado, ele tem a dedicação de um autor, que pensou em construir e contar uma história que deve ser divulgada. Divirta-se e faça outro também se divertir com este livro."

O primeiro livro que coloquei em movimento foi o "Inês de minha Alma", de Isabel Allende. Um lindo livro que foi para o garçom que me atende com muita frequência no Hipódromo, lugar onde almoço perto do escritório. Pouco tempo depois, descobri que este garçom, já escreveu um livro. Quero ler! Tenho que me lembrar de pedir a ele.

Hoje, lendo uma edição da revista "Vida Natural", vi uma matéria super interessante que fala sobre "Perder um Livro". Esta é uma iniciativa criada nos Estados Unidos com o objetivo de estimular a leitura. Na campanha empresas e pessoas, deixam livros propositalmente perdidos em algum lugar, para que outra pessoa ache e leia. Os livros são cadastrados e recebem uma etiqueta de identificação, informando que quem achar o livro deve entrar num determinado site e se cadastrar, informando onde achou e onde vai deixar o livro para que seja novamente achado.
Fantástica a idéia!

No Brasil a idéia caminha, a passos lentos como a quantidade de livros que as pessoas lêem ao ano. Segundo a Câmara Brasileira do livro (CBL) o brasileiro lê 1,8 livro por ano. Em 3 semanas de férias li 4 livros, o que significa que estou absurdamente acima da média do brasileiro. Que triste!!!

Por isso é que acho fantástica a idéia do perder o livro!!!
Cadastre-se no site http://www.livr.us/ e perca muitos livros!

Mas, não acaba por aqui, na leitura da matéria e pesquisa na internet, cheguei a uma outra campanha que me agradou muito, muito e muito!

Doar livros! Doar livros para quem de fato não tem como comprar.
O site http://www.doarlivros.com.br/ tem a proposta de arrecadar livros, revistas, apostilas de cursos pré-vestibular, gibis e tudo mais. Todo esse material é distribuído em presídios, grupos com interesse em montar bibliotecas públicas e comunitárias e em bibliotecas de escolas públicas.
Isso é sensacional! É fazendo a nossa parte que a situação do mundo vai melhorar!

Eu apoio as duas campanhas! E você o que faz pelo seu livro? E pelo outro?

Um comentário:

André Guimarães disse...

Olá, como vai? Espero que bem!

Sou o André Guimarães do site - doarlivros.com.br - e achei seu blog fazendo um rastreamento.

Quero agradecer por citar nosso projeto em sua matéria, pois ajuda a alavancar a causa.

Gostei também de saber do projeto Perder um Livro.

Abraço.
Parabéns pelo blog.

Att André Guimarães.