segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

florbela espanca

"O meu mundo não é como o dos outros;
quero demais, exijo demais.
Há em mim uma sede de infinito,
uma angustia constante que nem eu mesma compreendo,
pois estou longe de ser uma pessimista,
sou antes uma exaltada,
com uma alma intensa, violenta, atormentada.
Uma alma que não se sente bem onde está,
que tem saudades...sei lá de quê!"


achei o texto no blog da Guilhermina - esquina do desacato - http://esquinadodesacato.blogspot.com/ - oohh, maravilhosa Florbela Espanca, perfeitas as suas palavras... não resisti e coloquei as aqui.

2 comentários:

Paula Abreu Silva disse...

Florbela Espanca, uma das minhas poetisas preferidas !
Deixo-te aqui outro poema dela, que também gosto bastante:

"Eu quero amar, amar perdidamente !
Amar só por amar: Aqui ... além ...
Mais este e aquele, o outro e toda a gente ...
Amar ! Amar ! E não amar ninguém !

Recordar ? Esquecer ? Indiferente ! ...
Prender ou Desprender ? É mal ? É bem ?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente !

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar !

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder ... pra me encontrar ... "

Bjinhos

Euzinha! disse...

lindo, lindo, lindo!
ela é fantástica...
beijo.