sábado, 26 de julho de 2008

Eu queria poder confiar sempre.

Eu acredito na amizade, no amor, na vida.
Todos, menos o amor, me traíram até agora.
Seria bem mais simples se as palavras fossem verdadeiras.
E os sentimentos simples.
E os desejos comunitários.
E o individuo não fosse cruel.

"Acho que matei alguém e naquele instante morri um pouco também", é o que canta a Fernanda Takai no meu ouvido....

Pobre, feio, negro.. e daí?
É humano como eu.
Odeio preconceitos.
Odeio traições.
Odeio falsidades.
Odeio dissimulação.

Era um amigo querido que morreu quando me negou o olhar.
Ele chegou apenas para saber se fui mal, ele teve inveja, ele comparou.
Ele escolheu o caminho errado e esperou que eu fosse continuar ali, disposta a abraçar.

Não tem mais abraço.
Não tem mais carinho.
É dissimulado e preconceituoso como o homem que eu mais desejei que me amasse.

Desculpa amigo, mas não te quero mais ao meu lado.
Não quero mais confiar em você.
Não quero mais vibrar e sofrer com você.
Matei alguém, mas também morri um pouco...

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