sábado, 12 de julho de 2008

Um amor que confunde

Ele veio e invadiu a minha vida.
Fez um rebuliço danado,
revirou de cabeça para baixo.
Prometeu, descumpriu.
Mas ficou, dali não saiu.
Disse que não arredaria pé.
Quisesse ou não, ele ficaria.
Porque o amor é fundo,
e não tem explicação.

Mas falta...
Falta o que ele não sabe dar.
Falta o que ele não pode dar.
Falta o que ele não aprendeu a dar.
Falta o que ele não sabe que tem para dar.
Mas, ah o amor,
Como ele confunde.
Onde termina ele, onde começo eu?
Onde termina eu, onde começa ele?
Tudo se mistura.
E nesse embrulho vamos vivendo,
um amor que confunde.

Mas e a falta?
O que eu faço com ela?
Afogo na dor do amor que é grande.
Afogo na corrida do dia.
Apago junto com as palavras não contidas.
Jogo no lixo da vida.
E vivo o que veio da vida.

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